sexta-feira, 6 de março de 2009

No Brasil


Em 1955, Barretos possuía a pecuária como maior atividade econômica.

Os "corredores boiadeiros", as principais vias de transporte de gado entre um estado e outro, tinham ali passagem obrigatória. Os peões reunidos para descansar inventavam maneiras de se divertir.

Em geral, tentavam mostrar suas habilidades na lida com o gado.

Um dia, o grupo de peões teve a idéia de promover festas com o objetivo de arrecadar fundos para as entidades assistenciais. A partir daí, inspirada na lida das fazendas e nas disputas realizadas próximas aos currais, surgiu a 1ª Festa do Peão de Barretos, em 1956.

Sob a lona de um velho circo, originou o modelo atual deste tipo de evento. Já na primeira festa, a principal atração era a disputa entre o homem e o animal. Os mesmos peões que passavam meses viajando pelos estados brasileiros agora eram estrelas da festa do peão.

Tudo ali servia como modelo para outras cidades que já começavam a promover suas festas. No Brasil, durante os anos 60, a agenda de eventos ligados ao rodeio era enorme, principalmente em São Paulo.

Os peões haviam se transformado em competidores de festas e corriam de uma a outra atrás dos prêmios, tentando a "sorte grande".

Aos poucos, o país tornou-se referência e atraiu competidores de vários países da América do Sul como Argentina, Uruguai e Paraguai.

Os 49 anos de história levaram o rodeio brasileiro a ser mundialmente conhecido e transformado em uma fábrica de imagens fantásticas. O perigo, a graça, as grandes multidões fazem da festa um show que merece ser assistido.


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